DEIXA-ME

Deixa-me te dizer o quanto te amo

Para isso entenderes, tens que aprender

A me ler sem tocar, sentir sem me ver.

Ouvir meu silêncio quando reclamo

Eu digo que te amo na tua ausência

De preferência quando estou distante

Quando egulo a saudade num instante

Quando as lágrimas dizem da essência

Das lembranças, da sobrevivência

Dos apertos que passamos juntos

Dos conflitos, sepultados defuntos

Das superações, das veemências

Deixa-me dize o quanto te amo

Fazendo leituras em teu corpo

Bebendo no vértice, sublime copo

O necta da vida que sovo, bebo, tomo

Poeta matemático
Enviado por Poeta matemático em 12/06/2024
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