CHÃO DA SALA
Deito no chão da sala no silêncio da noite,
Não escuto mais nada além de meu próprio pensamento,
Tormento, sofrimento, tão violento.
Uma mente desolada,
Uma respiração ofegante desequilibrada.
O tempo não para de correr,
Mas a dor mesmo assim faz questão de permanecer.
Nas profundezas de meu torpor,
Uma lembrança distante do calor,
Onde só permanece o pavor,
E um fim de dor.
Saia daqui, esse é meu espaço,
Meu sentido aqui, como um papel, amaço.
Sem mais o que dizer nem pensar,
O mais distante me afastar.