ADEUS SOLIDÃO

Quando eu me perdi

Nas curvas do teu corpo

Meus pensamentos tortuosos

Embriagou-se à lasciva

Foi um caminho sem volta,

Que doce loucura!

 

Fraco, sem forças

Nem fiz questão de sair

Se fosse prisão, e daí

Que eu ficasse preso

Contanto que em teus braços

Que loucura boa esse laço

O qual me meti.

 

Estrelas seus olhos

Clareia o meu mundo

Seus beijos gostosos

São favos de mel

Que adoça minha boca

Nesse gozo profundo.

 

Quem és tu, um anjo,

Ou produto da minha imaginação?

Uma deusa, uma fada, um encanto?

Ah, mas o que isso importa?

Quando teu sorriso bateu minha porta

O mundo coloriu, não há mais solidão.

JOEL MARINHO