DUAS ALMAS SEPARADAS

Onde quer que colocamos o que

nos embalou por tanto tempo, temos

que admitir, foi muito bem guardado,

que nós o responsáveis, acabamos esquecendo do local.

É tão tristonho mas, o fato, mais

fingido que o real, demonstra crueldade,

entregamos a sublimidade de um afeto,

aos cuidados do acaso.

O nosso tempo passou, muitas

manhãs surgiram como igual quantidade

de noites, muitos amores debutaram, e outros

tantos morreram, como o nosso que não

sabemos sequer, onde foi inumado.

A ocupação da dissensão e contrastes em nossas vidas,

é mais um daqueles casos que não teve o desvelo

necessário, imperou o "eu" de cada um, e não

o "nós" como é necessário...

Sopram os ares do verão, e com eles

sentimos o cheiro da saudade,

sem tardança o outono vai se aproximar,

e com certeza, vai anunciar o inverno

de duas almas separadas, como sempre faz...

A claridade rósea que ilumina no céu

na primavera, não sei se veremos...

Wil
Enviado por Wil em 08/01/2008
Código do texto: T808000