A MOÇA DO ESPELHO

A terra gira… e gira.

Meu copo vazio

não vira.

Fecham-se as portas.

Noite escura

já passa de meia.

Equilibristas

pelas ruas vagueiam.

A silente aranha

tece sua teia.

E a moça bonita

reflete no espelho

sem nenhum pudor

sua beleza infinita.

Me encanto tanto

que em verso penso.

Procuro a rima e canto.

A moça do espelho gira… e gira.

Meu copo transborda

Derrama…

E vira.

Cláudio Meireles Gonçalves
Enviado por Cláudio Meireles Gonçalves em 02/06/2024
Reeditado em 07/06/2024
Código do texto: T8077221
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