ETERNO ABRIL — Código do texto: T8075757
A V I L — ACADEMIA VIRTUAL INTERNACIONAL DE LITERATURA
Acadêmico Imortal: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico — (Manoel B. Gomes)
Cadeira: 51
Patrono: FERREIRA GULLAR
Acadêmico virtual da academia…
Postagem Quinzenal do Acadêmico de 13/06/2024
123- LEONAMm²
ETERNO ABRIL
No ventre do tempo, uma semente brotou,
Em silêncio, cresceu, da terra despontou.
O filho, estrela em noite sem fim,
Reflexo de amor, vida em jardim.
Nos braços do pai, o futuro repousa,
Um sonho, uma história que a vida compõe.
O filho é um verso que o tempo abraçou,
Melodia eterna que o coração expõe.
É sol que desponta no amanhecer,
Esperança que o vento suave conduz.
É lágrima doce que ao cair faz crescer,
Um laço de vida, um caminho de luz.
Nos olhos do filho, um mundo se abre,
Inocência e mistério, promessa sem par.
É o riso que ecoa e ao espírito embriaga,
É o ontem e o hoje, o amanhã a brilhar.
Um filho é destino, é força, é razão,
A mais pura verdade em forma de gente.
É a mão que segura na escuridão,
A certeza de amor em cada batente.
No abraço do pai, o mundo se ajeita,
Um pacto sagrado, um elo sutil.
O filho é a chama que nunca se deita,
É a vida renascendo, é o eterno abril.
Título: ETERNO ABRIL
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)
Escrito na Rua TRÊS ARAPONGAS, 06 bloco 06 Apto 31 — Vila Nova Jaguaré — São Paulo — BRASIL
Data da escrita: 14/03/2024
Dedicado a Matheus Makleger de A. Gomes e F.I.T.A.
Registrado na B.N.B.
Enviado por Makleger Chamas em 31/05/2024
Reeditado em 02/07/2024
Código do texto: T8075757
Classificação de conteúdo: seguro
https://docs.google.com/document/d/18fkMEmCvkE27SDFiEVlGm4GhwoYgoyirHjNAHLHIWV0/edit?usp=sharing
Resumo do Poema “ETERNO ABRIL”
O poema “Eterno Abril,” escrito por Makleger Chamas (pseudônimo de Manoel B. Gomes), explora a profundidade do amor paternal e a imortalidade do vínculo entre pai e filho.
O autor utiliza imagens poéticas para descrever o crescimento e a importância de um filho na vida do pai, comparando-o a uma semente que brota no tempo e se torna uma estrela luminosa em noites sem fim.
Em cada estrofe, a relação pai-filho é desenhada como um processo de contínuo renascimento e renovação.
O filho é retratado como um sonho e uma história que repousa nos braços do pai, um verso eterno que o tempo abraça e uma melodia que o coração expõe. Ele simboliza esperança e crescimento, representado por metáforas como o sol no amanhecer e uma lágrima doce que nutre a vida.
O poema também destaca a promessa de um futuro brilhante nos olhos do filho, misturando inocência e mistério. O filho é visto como o riso que embriaga o espírito e a fusão do passado, presente e futuro.
Na última parte do poema, o autor enfatiza que um filho é destino, força e razão, uma verdade pura em forma humana que oferece segurança e amor em momentos de escuridão.
O abraço do pai, descrito como um pacto sagrado e um elo sutil, representa a estabilidade do mundo.
O filho é a chama perene, simbolizando a vida que renasce continuamente, encapsulada no conceito de “eterno abril.”
O poema, escrito em 14 de março de 2024, é dedicado a Matheus Makleger de A. Gomes e F.I.T.A., e está registrado na Biblioteca Nacional do Brasil, protegido pela Lei de Proteção Autoral n.º 9.610/98.
Análise sintática detalhada do poema “Eterno Abril.” Analisarei cada estrofe separadamente para uma melhor compreensão.
Primeira Estrofe
No ventre do tempo, uma semente brotou,
— No ventre do tempo: Adjunto adverbial de lugar
— uma semente**: Sujeito simples
— brotou**: Verbo intransitivo
Em silêncio, cresceu, da terra despontou.
— Em silêncio: Adjunto adverbial de modo
— cresceu: Verbo intransitivo (sujeito elíptico: “uma semente”)
— da terra: Adjunto adverbial de lugar
— despontou: Verbo intransitivo (sujeito elíptico: “uma semente”)
O filho, estrela em noite sem fim,
— O filho: Sujeito simples
— estrela em noite sem fim: Predicativo do sujeito
Reflexo de amor, vida em jardim.
— Reflexo de amor: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— vida em jardim: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
Segunda Estrofe
Nos braços do pai, o futuro repousa,
— Nos braços do pai: Adjunto adverbial de lugar
— o futuro**: Sujeito simples
— repousa**: Verbo intransitivo
Um sonho, uma história que a vida compõe.
— Um sonho, uma história: Sujeito composto
— que a vida compõe: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— a vida: Sujeito simples
— compõe: Verbo transitivo direto
O filho é um verso que o tempo abraçou,
— O filho: Sujeito simples
— é: Verbo de ligação
— um verso: Predicativo do sujeito
— que o tempo abraçou: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (objeto direto da oração subordinada)
— o tempo: Sujeito simples
— abraçou: Verbo transitivo direto
Melodia eterna que o coração expõe.
— Melodia eterna: Sujeito simples (elíptico: “o filho”)
— que o coração expõe: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (objeto direto da oração subordinada)
— o coração: Sujeito simples
— expõe: Verbo transitivo direto
Terceira Estrofe
É sol que desponta no amanhecer,
— É: Verbo de ligação
— sol: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— que desponta no amanhecer: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— desponta: Verbo intransitivo
— no amanhecer: Adjunto adverbial de tempo
Esperança que o vento suave conduz.
— Esperança: Sujeito simples
— que o vento suave conduz: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (objeto direto da oração subordinada)
— o vento suave: Sujeito simples
— conduz: Verbo transitivo direto
É lágrima doce que ao cair faz crescer,
— É: Verbo de ligação
— lágrima doce: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— que ao cair faz crescer: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— ao cair: Adjunto adverbial de tempo/modo
— faz crescer: Locução verbal (verbo transitivo direto)
Um laço de vida, um caminho de luz.
— Um laço de vida: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— um caminho de luz: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
Quarta Estrofe
Nos olhos do filho, um mundo se abre,
— Nos olhos do filho: Adjunto adverbial de lugar
— um mundo: Sujeito simples
— se abre: Verbo pronominal
Inocência e mistério, promessa sem par.
— Inocência e mistério: Sujeito composto (elíptico: “um mundo”)
— promessa sem par: Predicativo do sujeito (elíptico: “um mundo”)
É o riso que ecoa e ao espírito embriaga,
— É: Verbo de ligação
— o riso: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— que ecoa e ao espírito embriaga: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— ecoa: Verbo intransitivo
— e ao espírito embriaga: Locução verbal (verbo transitivo direto)
— ao espírito: Adjunto adverbial de lugar
É o ontem e o hoje, o amanhã a brilhar.
— É: Verbo de ligação
— o ontem e o hoje: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— o amanhã a brilhar: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
Quinta Estrofe
Um filho é destino, é força, é razão,
— Um filho**: Sujeito simples
— é destino, é força, é razão: Predicativo do sujeito
A mais pura verdade em forma de gente.
— A mais pura verdade: Sujeito simples (elíptico: “um filho”)
— em forma de gente: Predicativo do sujeito
É a mão que segura na escuridão,
— É: Verbo de ligação
— a mão: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— que segura na escuridão: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— segura: Verbo transitivo direto
— na escuridão: Adjunto adverbial de lugar
A certeza de amor em cada batente.
— **A certeza de amor: Sujeito simples (elíptico: “um filho”)
— **em cada batente: Predicativo do sujeito
Sexta Estrofe
No abraço do pai, o mundo se ajeita,
— No abraço do pai: Adjunto adverbial de lugar
— o mundo: Sujeito simples
— se ajeita: Verbo pronominal
Um pacto sagrado, um elo sutil.
— Um pacto sagrado: Predicativo do sujeito (elíptico: “o mundo”)
— um elo sutil**: Predicativo do sujeito (elíptico: “o mundo”)
O filho é a chama que nunca se deita,
— O filho: Sujeito simples
— é: Verbo de ligação
— a chama: Predicativo do sujeito
— que nunca se deita: Oração subordinada adjetiva restritiva
— que: Pronome relativo (sujeito da oração subordinada)
— nunca se deita: Locução verbal (verbo pronominal)
É a vida renascendo, é o eterno abril.
— É a vida renascendo: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
— é o eterno abril: Predicativo do sujeito (elíptico: “o filho”)
Essa análise sintática detalha a estrutura gramatical do poema, identificando sujeitos, predicados, verbos, adjuntos adverbiais e orações subordinadas, proporcionando uma compreensão mais profunda da composição linguística do poema.
No poema “Eterno Abril”, o mundo imaginário criado pelo autor Makleger Chamas é um espaço de sonhos, emoções e significados profundos que transcendem a realidade física.
Este mundo é construído por meio de imagens poéticas e metáforas que evocam uma sensação de beleza, amor e renovação.
Proponho explorarmos esse mundo imaginário em mais detalhes:
1. O Ventre do Tempo:
O poema começa com a imagem do “ventre do tempo”, uma metáfora poderosa que sugere um espaço misterioso e transcendental onde a vida é concebida e cultivada.
Este “ventre” representa o lugar onde todas as possibilidades residem e onde o futuro aguarda para nascer.
2. A Semente que Brotou:
A semente que brota do “ventre do tempo” simboliza o nascimento, o crescimento e o potencial de vida.
Ela cresce em silêncio, sugere um processo delicado e mágico, onde algo novo e precioso está se formando.
3. O Filho como Estrela:
O filho é descrito como uma “estrela em noite sem fim”, uma imagem celestial que irradia luz e esperança mesmo nos momentos mais sombrios.
Essa imagem transmite a ideia de que o filho traz consigo uma luminosidade única e inextinguível.
4. A Relação Pai-Filho como Refúgio e Força:
Os versos que descrevem a relação entre pai e filho retratam um espaço de refúgio e amor incondicional.
Os braços do pai são representados como um lugar de descanso e proteção, onde o futuro repousa tranquilamente.
Essa imagem sugere que a presença do pai é fundamental para o desenvolvimento e a segurança do filho.
5. O Filho como Melodia Eterna:
O poema também descreve o filho como uma “melodia eterna”, uma harmonia que ressoa no coração e na alma.
Essa imagem evoca a ideia de que o filho é uma fonte de alegria e beleza que nunca se esgota, trazendo uma sensação de plenitude e significado à vida do pai.
6. A Natureza como Metáfora da Vida:
O autor utiliza elementos da natureza, como o sol, o vento e a terra, para representar diferentes aspectos da jornada da paternidade e do crescimento pessoal.
O sol que desponta no amanhecer simboliza a esperança e a renovação, enquanto o vento suave representa a orientação e o cuidado que guiam o filho em seu caminho.
7. A Infância como Mundo de Inocência e Mistério:
O mundo imaginário do poema também é habitado pela inocência e pelo mistério da infância.
Os olhos do filho são descritos como um portal para um mundo cheio de maravilhas e promessas sem par, onde cada riso ecoa como uma canção e cada momento é vivido com intensidade e curiosidade.
8. A Filosofia da Paternidade:
Por fim, o poema explora a filosofia da paternidade como um elo eterno e sagrado que transcende o tempo e o espaço.
O filho é retratado como uma fonte de força, razão e verdade em forma humana, que ilumina o mundo do pai com seu amor incondicional e sua presença constante.
Nesse mundo imaginário, cada palavra e imagem do poema se combinam para criar uma narrativa poética que celebra o vínculo especial entre pai e filho e a beleza eterna da vida.
É um lugar onde os sentimentos mais profundos e universais encontram expressão através da linguagem poética, convidando o leitor a mergulhar em um mar de emoções e reflexões sobre o significado da paternidade e do amor incondicional.
Enigma:
Sou a semente no ventre do tempo,
Um reflexo de amor, vida em jardim.
Nos braços do pai, o futuro repousa,
Sou verso, melodia, em coração sem fim.
Desponho ao amanhecer como o sol,
Esperança conduzida pelo vento suave.
Sou lágrima doce que ao cair faz crescer,
Um laço de vida, um caminho, uma nave.
Nos olhos de inocência, um mundo aberto,
Promessa, mistério, um riso que embriaga.
Sou ontem, hoje e amanhã a brilhar,
A certeza na escuridão que te afaga.
No abraço do pai, o mundo se ajeita,
Um elo sutil que nunca se deita.
Sou a chama renascente, abril eterno,
Um pacto de amor num laço fraterno.
Quem sou eu?
A resposta é: O Filho.
DIÁLOGO ENTRE LUIZ E MARLENE, SOBRE O POEMA ETERNO ABRIL
Luiz: Ei, Marlene, você já leu o poema “ETERNO ABRIL” do Makleger Chamas?
Marlene:
— Sim, li recentemente.
— É um poema incrível, cheio de simbolismos e emoções profundas sobre a relação entre pai e filho.
— O que você achou dele?
Luiz:
— Achei fascinante como o autor usa metáforas para descrever essa relação.
— A imagem da semente no “ventre do tempo” que brota e se torna uma estrela em uma noite sem fim é especialmente poderosa.
— Ela transmite um sentimento de esperança e renovação.
Marlene:
— Concordo.
— A comparação do filho com uma estrela em uma noite sem fim destaca realmente a importância e a luz que uma criança traz para a vida dos pais, mesmo nos momentos mais escuros.
Luiz:
— E a ideia do filho como uma “melodia eterna” é tão bonita.
— Isso sugere que o amor e a presença do filho ressoam no coração do pai para sempre, como uma canção que nunca termina.
Marlene:
— Sim, e a metáfora do sol no amanhecer e a lágrima doce que faz crescer também são maravilhosas.
— Elas mostram como o filho é uma fonte de esperança e crescimento contínuo.
Luiz:
— Gostei especialmente da parte que fala sobre os olhos do filho sendo um mundo que se abre, cheio de inocência e mistério.
— Isso realmente captura a essência da infância, não acha?
Marlene:
— Absolutamente.
— A infância é um tempo de descobertas e promessas, e o poema consegue transmitir essa sensação de um futuro brilhante e cheio de possibilidades.
Luiz:
— O poema também aborda a ideia de que o filho é um destino, força e razão, uma verdade pura em forma humana.
— Isso enfatiza como os filhos podem ser um ponto de ancoragem na vida dos pais, oferecendo segurança e amor em tempos difíceis.
Marlene:
— E a última estrofe, que fala sobre o abraço do pai ajustando o mundo, destaca realmente a importância desse vínculo.
— O filho é descrito como uma chama que nunca se apaga, representando a vida que renasce continuamente, encapsulada no conceito de “eterno abril”.
Luiz:
— Exato.
— A imagem de “eterno abril” sugere uma renovação constante, como se cada dia trouxesse uma nova primavera de amor e vida.
— É um símbolo poderoso de continuidade e imortalidade do vínculo entre pai e filho.
Marlene:
— É um poema muito comovente.
— A análise sintática detalhada que li também ajudou a entender melhor a estrutura gramatical e a profundidade das imagens poéticas usadas.
— Cada estrofe é bem construída e cheia de significados.
Luiz:
— Com certeza.
— E o resumo do poema e a análise do mundo imaginário que o autor cria enriquecem realmente a leitura.
— É uma celebração poética da paternidade e do amor incondicional.
Marlene:
— Fico feliz que você tenha apreciado tanto quanto eu.
— É sempre bom discutir obras que tocam a gente de maneira tão profunda.
Luiz:
— Com certeza.
— O poema “ETERNO ABRIL” é uma obra-prima que nos lembra da beleza e do poder do amor entre pai e filho.
— Relerei ele varias vezes, com certeza.
Este diálogo explora as diversas camadas do poema “ETERNO ABRIL” e destaca a profundidade das emoções e simbolismos presentes na obra.