Faíscas

Não há motivos para esconder,

As lágrimas que caem de meus olhos,

Desejos frustrados e vidas chuvados,

Fazendo amor em meios as chamas do amanhecer,

Escondendo as lágrimas que caem de meus olhos,

Fingindo que paixões podem resultar em amores eternos e verdadeiros,

Que transas no chuveiro podem aquecer chamas de uma paixão,

Não há motivos para esconder,

Estamos nos despindo e nos entregando loucamente,

Estou te envolvendo em meus braços e te afogando com meus beijos,

Nada poderá apagar as chamas de nossa paixão,

Diga que ama, sussurrei em meu ouvido,

Se jogue em meus braços,

Se desfaça em minhas mãos,

Morda os meus lábios e sussurre em meus ouvidos,

Não esconda suas lágrimas ou venha fingir que me toque não está te envolvendo,

Se afogue com os meus beijos e se enlouqueça com o meu toque,

Uma vida desperdiçada em devaneios e segredos,

Diga que me ama, sussurrei segredos em meus ouvidos,

Se joga em meus braços e diga que nosso amor é como o lirio do jardim, ou como o sol que nasce pela manhã,

Sussurre em meus ouvidos, se jogue em braços enlouquecida e toda despida,

Assim como o sol que enobrece nossas manhãs,

Ou como a água escorre em meio a tempestade,

Nossos corpos entrelaçados jamais serão cinzas jogadas ao vento,

Lágrimas escorrendo em nossos olhos,

Eternas fontes de sentimentos,

Flores que desvanecem no outono,

Chamas que aquecem uma paixão,

Nos amamos e ainda somos escravos da solidão,

Lágrimas que caem de nossos olhos,

Sussurre em meus ouvidos,

Se jogue em meus braços,

Diga que me ame,

Luzes que jamais se apagarão,

Estamos juntos e ao mesmo tempo não nos completamos,

Lágrimas jogadas ao vento,

Castigados pelo ressentimento,

Eternas juras de amor,

Eternas fontes de sentimentos.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 30/05/2024
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