CINZAS
Quando choro minha tristeza
escondo-me na solidão negra,
onde somente os loucos fazem sua euforia.
Rasgo meu coração deste amor insano,
pinto meu corpo de cinzas e sebo
numa alegoria ao Paraíso de Dante.
Penduro meus coágulos de sangue
como colares,
funestos colares balançando neste
pranto amargo de
estrelas imaturas que escorrem do céu
e pingam nas poças dágua
iluminando minha imortal tristeza...
Quando choro minha tristeza
escondo-me na solidão negra,
onde somente os loucos fazem sua euforia.
Rasgo meu coração deste amor insano,
pinto meu corpo de cinzas e sebo
numa alegoria ao Paraíso de Dante.
Penduro meus coágulos de sangue
como colares,
funestos colares balançando neste
pranto amargo de
estrelas imaturas que escorrem do céu
e pingam nas poças dágua
iluminando minha imortal tristeza...