Descobertas.
na sombra noturna
dos casarios antigos,
no silêncio
das suas paredes,
cavouco a história...
arrasto os sapatos
nos assoalhos dormentes,
ausculto gemidos;
na pintura desbotada,
rabiscos e versos
são confissões de amor...
o querer e as suas verdades
permanecem acorrentados
na volúpia das palavras,
dando luz às almas
que ali habitam...
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ao latir de um cão,
que protege o território,
a noite finda suas horas,
eu,
as descobertas.