VENA AMORIS

Queria tanto conversar com tua alma,

E dizer a ela que eu sou o que esperava!

Que como um abrigo eu poderia te proteger,

Lá, seria lugar, onde irias conservar-te.

Através do dia e da noite,

Busco o teu olhar até à exaustão.

Fico a inventar andanças sem sentido,

Para criar motivos, estar perto de ti.

Mal sabes que vulnerável me permito,

Somente com a intenção de ser o teu destino,

Freneticamente, vir a conhecer-te intensamente,

Na minha razão, entender, o fato de querer teus beijos.

Sois um anjo que não se revela,

Nem ao menos posso descortinar!

Se voas para longe do meu terreno,

Só as poesias e suas rimas irão ficar.

Sinto-me às vezes tão epopeico,

No qual sou digno de figurar nela!

A história de feitos heroicos na narrativa,

Esta que descobri ser a essência tua.

Assim, eu seria uma aliança a ser usada,

Em teu dedo anelar, a qual os romanos acreditavam!

Que por lá, passava a veia que ligava ao coração,

E desvelar, na sua plena mística, os segredos da mulher.

Lembranças dilacerantes,

São-me testemunhas de tua face,

Quando inexplicavelmente ambiciono,

Ver-te na mente, como uma bela imagem.

Afoga em meus olhos,

Oh, deslumbrante campo em que venero!

Os seus portentos desconhecidos,

Como forma de me atrair para si mesma.

E diante disso, meu axioma!

Ser conclamado da maneira que quiseres,

Reconhecendo-te por minha máxima musa,

Sentindo-te que em meus braços, estais dormindo,

E num repente, ouvir-te suspirar de desejo.

Poema n.3.075/ n.46 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 25/05/2024
Código do texto: T8071331
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