Qual árvore junto aos rios...
Qual folha que se lança ao vento...
Sonhos de agora que por aqui cessam
e exibem, incertos de alguma certeza,
um futuro de passados vividos.
Aonde você vai tão apressado, homem?
Sem a beleza do teu Criador,
sem a pureza do teu criador,
universo liquefeito
entre teoremas e fumaça.
Qual folha que se lança ao vento...
Aonde você vai tão distraído, homem?
Sem a Palavra do teu Salvador,
Justiça inefável consumada na cruz,
equidistância necessária entre
a queda de todos os homens
e o verbo que se fez carne.
Seu carnaval sempre acaba em cinzas,
enquanto toda lágrima rega o jardim infrutífero de todo efêmero sentimento.
Cristo Jesus!
Qual árvore junto aos rios...
Tão somente crê!