Qual árvore junto aos rios...

Qual folha que se lança ao vento...

Sonhos de agora que por aqui cessam

e exibem, incertos de alguma certeza,

um futuro de passados vividos.

Aonde você vai tão apressado, homem?

Sem a beleza do teu Criador,

sem a pureza do teu criador,

universo liquefeito

entre teoremas e fumaça.

Qual folha que se lança ao vento...

Aonde você vai tão distraído, homem?

Sem a Palavra do teu Salvador,

Justiça inefável consumada na cruz,

equidistância necessária entre

a queda de todos os homens

e o verbo que se fez carne.

Seu carnaval sempre acaba em cinzas,

enquanto toda lágrima rega o jardim infrutífero de todo efêmero sentimento.

Cristo Jesus!

Qual árvore junto aos rios...

Tão somente crê!

Marcos Karan
Enviado por Marcos Karan em 25/05/2024
Código do texto: T8071324
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