PAPEL COUCHÉ

Um bilhetinho amoroso 

Para o meu bem-querer

Escrito no papel couché

O belo rabisco de amor.

 

Mesmo que não haja sol

No amanhecer do sertão 

Simplesmente te espero 

Na chuva fina do verão.

 

No crepúsculo da noite

Na nostálgica lua cheia 

Em mim a doce saudade 

De ti na madrugada fria.

 

Ah, rascunho na folha 

A ausência, o encanto 

O poema mal traçado 

De nós, da pura magia.