Ecos do infinito

Amor é silêncios que falam,

palavras que se calam,

um olhar que atravessa

o véu do cotidiano.

Não há rima que aprisione

os pulsos do coração,

nem métrica que se encaixe

na dança dos corpos.

É um toque que acende estrelas,

um suspiro que revela universos,

o encontro inesperado

nas curvas do tempo.

No amor, somos navegantes

em mares sem mapa,

descobrindo continentes

de emoções.

Amor é presença na ausência,

é um sorriso ao despertar,

é construir pontes

entre almas.

E mesmo que as noites sejam longas,

que os dias se alonguem na distância,

o amor persiste, invencível,

eterno em sua essência.

Dáhlio Figueiredo
Enviado por Dáhlio Figueiredo em 20/05/2024
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