Viver sem ti
é como ter nos olhos uma planície de sombras,
Terra fecunda de dor.
Em teus braços
anjos prateados nasciam da Lua.
Sigo meus próprios passos
no círculo eterno da saudade.
Onde estás
grilhões de estrelas te prendem ao céu.
Pássaros entoam hinos com teu nome.
Sem conter a emoção
conto com a ilusão de que vives próxima de mim.
Quem sabe amanhã, em teus braços
anjos dourados nasçam do Sol.