Frio

Frio

Há noites onde o frio invade a alma

Deixando o corpo entregue à solidão

À cabeça já nem pensa

Por medo...

Os ossos tremem numa aflição

Do desejo do teu corpo

Pelo calor do teu ser

Por esse teu cheiro

Nas pontas dos dedos te toco

Dedilho cada curva dela

Em silêncio na escuridão

Peço um beijo em sussurro

Só ouço disparar no meu peito

Meu tolo coração

Mesmo com o frio intenso da noite

Nem se incomoda, enfim

O que me tortura é olhar pra ela

Ali inerte ao meu lado

Banhada pela luz da lua

Tão maravilhosa ali deitada

Será que ela me ama?

Ou será um sonho acordado?

Fruto da realidade da minha ilusão

O frio, o silêncio, não dói

Que me mata é dizer eu te amo!

Ela dormindo ou acordada

Nem demonstrar emoção!

Como eu te amo!

Ela sabe...

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 15/05/2024
Código do texto: T8064032
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