NO SILÊNCIO DA NOITE
Ouço o silêncio da noite
agitando minha alma
acossada pela angústia
nada me acalma
Não durmo, é tudo vazio
na escuridão da cama,
ao meu lado ninguém
há muito não me chama
Transbordo de sentir
tanto amor que não reparto
dói nunca dividir afeto
estou sozinho no quarto
O travesseiro jamais consola
embora exale o aroma dela
pareço prisioneiro
definhando triste numa cela