Indefinição
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Olho a estrada branca ao clarão do dia…minh’alma chora …
Desenhadas ao calor da madrugada um sonho que hoje foi embora!!
Cantei esse amor ao vento…nas rimas de minhas rimas desenhei meus versos…
Soltos,livres como canto das sereias ao mar …em ombro os meus reversos!!
Despedi-me do mar…tua arreia tão calma refletia o borbulhar deste calado choro meu!!
E então revesti-me de areia…e na aureola de um querubim encantado minha lágrima reverteu!!
Não quero ser a rocha que se quebra em uma correnteza somente…
Mas …o borburinho das águas que seu solo alimenta!!
Não quero ser a incerteza que palpita em um amor dormente…
Mas o caminho certo de um amor a brilhar no sol poente!!
Não…aqueço meu coração em brasas já apagadas pelo frio…
Mas aqueço minh’alma nas brasas ardentes que te trazem arrepio!!
Sou o fogo que crepita N’alma arrancando uma linda canção…
Nunca…a fogueira apagada sem nenhuma emoção!!
Por isso…decidi se devo partir sem estar em teus braços…
Ou eu ficar…e te amar como a lua encontra o sol num gostoso abraço!!
Zimara Gonçalves 10/05/2014