AMAR O AMOR...

Não existia a morte

Mas nada era imortal

O som suspirava em si mesmo

O fogo ardia por dentro

A profunda eternidade era efêmera

O tempo ainda queria nascer

E a existência não passava

Pois não vivia

Tudo era um, o um era nada

E o nada... não havia quem definisse...

Trevas sem escuridão

A luz num oceano

Tudo se escondia

Nada se procurava

Um primeiro sopro, o vento esperava...

Ainda não havia direção, nem meta

Não era um lugar

Era um quando sem relógio

Amar era um presságio...

Gê Muniz
Enviado por Gê Muniz em 06/01/2008
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