Finitude

Finitude

Já vejo a finitude, sombra que se desenha,

Na paisagem da vida, a sua linha estranha.

Como um rio que segue em seu curso sem fim,

A finitude se ergue, marcando o tempo em mim.

É como um sussurro suave, um toque de aviso,

Que nos lembra que o tempo é um bem preciso.

Cada momento, um tesouro a ser guardado,

Pois a finitude nos recorda que tudo é limitado.

Nos olhos do crepúsculo, a finitude se espelha,

Em cada pôr do sol, a memória se revela.

Mas é na aceitação desse fato incontornável,

Que encontramos a paz, no presente, inabalável.

Então, diante da finitude, ergo-me com vigor,

Celebrando cada instante, cada sopro de amor.

Pois mesmo na sombra que a finitude lança,

Há beleza na jornada, na dança da esperança.

Que ao fim dos dias, quando a luz se desfaça,

Eu possa sorrir, em paz, pela vida que passa.

Pois na consciência da finitude, encontro a liberdade,

Para viver cada momento com intensidade e verdade.

Zezé Libardi

Zezé Libardi
Enviado por Zezé Libardi em 09/05/2024
Código do texto: T8059897
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