O REPOUSO EM SUA ESSÊNCIA

Sois uma poesia que não se ausenta,

Os traços poéticos que me despertou!

Quando o coração renega o que quer,

E eu simplesmente digo: - Não estou!

Páginas hipotéticas,

Tendo-a as palavras suas,

Em constante efervescência,

Porém, todas elas para mim, inalcançáveis.

O repouso em sua essência,

É-me a vontade de ver a obra em carne,

Mas que somente será assim,

Ao encontrar o elo verdadeiro.

Eu sou como um abrigo das almas,

Um guardião dos estrofes musicais,

Do tempo e do universo do querer,

Inundado daquilo que realmente não posso ter.

Vens a ser a alegoria das noites em claros,

Das flamas que nunca se apagam, mas,

Que mediante ao sorriso que vejo em ti mesma,

Venho a ser arremessado, num certo cume de uma montanha,

Para poder expressar de longe, o meu doce encanto,

E o amargor da desordem de toda a magia, a qual lanças.

Não há nada sem teus olhos, que faça com que eu contemple a paz,

Sem o teu instinto próprio, e confesso que,

Os meus devaneios são bem reais, desde o momento único,

No qual a tua face distorcida, se mostrou plena, em meu espelho.

Quanto às perfumarias sentidas,

Das amantes da lua cheia a suspirar!

E das sensuais e lendárias vampiras das tumbas,

Conservo em meu infinito transbordar,

As dores dos pecados amaldiçoados,

Que chega a revelar o meu destino dado:

A DESCENDÊNCIA IMPREGNADA DOS LEVITAS!

Então, afasta-se o quanto antes,

Pois a sua terminologia é um vale a andar!

E que não estou tão disposto a aceitar, desbravar,

Por um preço alto, o sinal da luxúria, vir a manipular-me.

Poema n.3.068/ n.39 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 04/05/2024
Código do texto: T8055955
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