O REPOUSO EM SUA ESSÊNCIA
Sois uma poesia que não se ausenta,
Os traços poéticos que me despertou!
Quando o coração renega o que quer,
E eu simplesmente digo: - Não estou!
Páginas hipotéticas,
Tendo-a as palavras suas,
Em constante efervescência,
Porém, todas elas para mim, inalcançáveis.
O repouso em sua essência,
É-me a vontade de ver a obra em carne,
Mas que somente será assim,
Ao encontrar o elo verdadeiro.
Eu sou como um abrigo das almas,
Um guardião dos estrofes musicais,
Do tempo e do universo do querer,
Inundado daquilo que realmente não posso ter.
Vens a ser a alegoria das noites em claros,
Das flamas que nunca se apagam, mas,
Que mediante ao sorriso que vejo em ti mesma,
Venho a ser arremessado, num certo cume de uma montanha,
Para poder expressar de longe, o meu doce encanto,
E o amargor da desordem de toda a magia, a qual lanças.
Não há nada sem teus olhos, que faça com que eu contemple a paz,
Sem o teu instinto próprio, e confesso que,
Os meus devaneios são bem reais, desde o momento único,
No qual a tua face distorcida, se mostrou plena, em meu espelho.
Quanto às perfumarias sentidas,
Das amantes da lua cheia a suspirar!
E das sensuais e lendárias vampiras das tumbas,
Conservo em meu infinito transbordar,
As dores dos pecados amaldiçoados,
Que chega a revelar o meu destino dado:
A DESCENDÊNCIA IMPREGNADA DOS LEVITAS!
Então, afasta-se o quanto antes,
Pois a sua terminologia é um vale a andar!
E que não estou tão disposto a aceitar, desbravar,
Por um preço alto, o sinal da luxúria, vir a manipular-me.
Poema n.3.068/ n.39 de 2024.