Ah, quanta saudade em mim,
Ah, quantas histórias guardadas aqui dentro.
Inúmeros sonhos, momentos imortais,
E muitas palavras, dispersas ao vento.

 

Sonhei no silêncio das noites,
Enfrentei as dores e suas sombras,
Revisitei os desejos mais íntimos da alma,
E no abraço, encontrei a tão almejada calma.

 

Ao passado que bateu à minha porta,
Respondi: - A tristeza está morta,
Levou todos os espinhos e o pranto.
Busquei no calor do corpo, o acalanto.

 

Toquei o céu das luas brilhantes,
Senti o infinito brilho dos lábios,
Entoei o amor dos que ousam ser loucos,
E tudo, busquei nos tão singelos atos...
(Cida Vieira)