Ecos do Infinito
Por Guilherme Renan D. Gonçalves
e-mail: contatoguilhermerenan@gmail.com
No silêncio da noite, um suspiro,
Uma estrela brilha, um sonho se acende,
O mundo dorme, mas o coração conspira
Para encontrar a beleza que não se entende.
As estrelas dançam em suas órbitas,
Traçam no céu trilhas luminosas,
Cada uma com sua história, seus mitos,
Como pétalas a flutuar, brilhantes e graciosas.
A lua, guardiã das marés e segredos,
Revela ao mundo uma face calma,
Enquanto em seu seio, antigos medos
Resguardam histórias que tocam a alma.
E os ventos sussurram entre as árvores,
Segredos do tempo, histórias de amor,
Cada folha que cai é uma parte
De uma sinfonia, um raro esplendor.
O mar, com seu incessante murmúrio,
Guarda em suas ondas a força de um mundo,
Cada gota, um sonho, um território
Onde se perde e se encontra o profundo.
No horizonte, o sol desponta, vibrante,
Como um abraço que aquece a terra fria,
E o dia nasce, cada raio é um instante
Que nos lembra da beleza e da magia.
Somos todos parte desse vasto universo,
Pequenos ecos do infinito imenso,
Mas cada palavra, cada verso
É um lembrete do amor que tudo tem dentro.
Então, caminhemos por entre flores e espinhos,
Cientes do mistério que nos rodeia,
Pois a vida é feita de frágeis caminhos,
E cada passo é uma descoberta, uma ideia.
Deixe que o amor guie seus passos,
Deixe que a esperança ilumine seu olhar,
Pois no fim, somos todos pedaços
De uma poesia que nunca deixará de brilhar.