Um Dia, Eu e Tu Demos As Mãos e as Vidas Um Ao Outro
Um dia
Te encontrei de coração aberto
Por entre afazeres do trabalho.
Sobre conversas do dia a dia,
Quando me contava problemas familiares
Enquanto abria feito baú meu cotidiano,
Eu e tu demos as mãos.
Abri meus longos braços que te encantaram
E diminuímos a distância entre os lábios
Em uma tarde ensolarada no parque.
Chovia muitos medos, ardiam incertezas,
Mas nossos corpos tinham fome sem fim,
Sede que só era matada na ardência a dois.
E como namorados colados um ao outro,
Entre idas e vindas de beijos, sentimentos,
Sexos, desejos e entregas sem limites,
Dois desconhecidos pintaram juntos
Um horizonte de uma vida inteira a dois, juntos!