Humano calor

A fonte de minha existência é o amargo sabor da solidão,

Vagas ideias não convêm pensar em uma santa união,

Ao reflexo de seus ideais achou o espírito da corrosão,

Imaginava o mundo dominado pelo espírito da ação.

Entre as lástimas que caíam de suas lágrimas pretenciosas,

Amou ao Senhor com a força da plena aurora,

Hoje, o amanhecer foi divino, um mundo de coisas maravilhosas,

Achei justo não ir, embora, pelo tempo de agora.

É maestra o toque dos bem-te-vis a cantarem,

Mesmo o mais sábio tem momentos de reflexão,

A alma purifica o sabor de se dissiparem,

Peço ao Senhor a vida numa futura ascensão.

Digo mais, sou feliz mesmo sob as dificuldades de ser aviltado,

Pois quero o bem de todos nós sob as faces de meu sol,

Acabei de acordar e chorei demasiadamente meu ser exaltado,

Parecia um peixe pescado pelo arisco arrematado anzol.

Antes de se chatear, pergunte ao oráculo o que falar,

Sobre as dimensões da terra ei de te encontrar,

Achar as vertentes de um ombro amigo, não seja invejoso,

Pois o abrigo do Senhor é um lugar formoso.

Estou atento ao seu aparente medo de contar o que veem,

Os bons tem uma alma carente de tanta alegria, intensificador,

O caminho dos maus pensamentos leva para o além,

E que demonstra ter tanto renomado humano calor.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 16/04/2024
Código do texto: T8043310
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