Humano calor
A fonte de minha existência é o amargo sabor da solidão,
Vagas ideias não convêm pensar em uma santa união,
Ao reflexo de seus ideais achou o espírito da corrosão,
Imaginava o mundo dominado pelo espírito da ação.
Entre as lástimas que caíam de suas lágrimas pretenciosas,
Amou ao Senhor com a força da plena aurora,
Hoje, o amanhecer foi divino, um mundo de coisas maravilhosas,
Achei justo não ir, embora, pelo tempo de agora.
É maestra o toque dos bem-te-vis a cantarem,
Mesmo o mais sábio tem momentos de reflexão,
A alma purifica o sabor de se dissiparem,
Peço ao Senhor a vida numa futura ascensão.
Digo mais, sou feliz mesmo sob as dificuldades de ser aviltado,
Pois quero o bem de todos nós sob as faces de meu sol,
Acabei de acordar e chorei demasiadamente meu ser exaltado,
Parecia um peixe pescado pelo arisco arrematado anzol.
Antes de se chatear, pergunte ao oráculo o que falar,
Sobre as dimensões da terra ei de te encontrar,
Achar as vertentes de um ombro amigo, não seja invejoso,
Pois o abrigo do Senhor é um lugar formoso.
Estou atento ao seu aparente medo de contar o que veem,
Os bons tem uma alma carente de tanta alegria, intensificador,
O caminho dos maus pensamentos leva para o além,
E que demonstra ter tanto renomado humano calor.