TEMPLO DE SEUS OLHOS
Tão evidente não seria,
Quando mirar para o templo de seus olhos,
E não enxergar o que de tão santo ele traz,
A busca que se mistura à transcendência.
Toques tão suaves de uma mente íntegra,
Na inteligência que podes ter e oferecer,
Como se a lua fosse a fonte a te iluminar,
Ao caminhar entre as ondas do mar.
Despontas-te com o desvelar do sorriso,
A simpatia que tem nas antigas magias,
Quando lança o perfume da rosas puras,
Deixadas sobre a mesa do altar oculto.
E com ela, o cálice dourado,
O vinho que fora até então, derramado,
Na mística da alma exposta e vibrante,
Das tardes com que se pode contemplar-te!
Não reveles nada de tua face,
Nem mesmo as verdades contidas nela!
Somente deixa-a falar o que anseia,
E assim, o tempo por si, falará.
Nos cabelos que se envolve da ternura,
Consumindo-se dos versos e dos cânticos,
Entoados nos lábios cercados de doçura,
Há existência da imagem que se preserva.
Disciplina, lealdade, solidez e eficiência,
São características irrevogável de seu nome,
Que se conecta com as estrelas cadentes,
Sinal de boa sorte e de mudanças que brilham.
De jeito em que vens a luzir este inteiro universo,
Mediante a sua voz que inflama os silêncios entorpecentes,
Dos quais manifestam-se subitamente, e sem demora,
Quando tento loucamente, capturar dentro de sua essência,
Uma tradução para vir, de antemão, definir corretamente,
As revelações inesperadas, que emanas de ti,
Mas que não são, doravante, fáceis de conseguir,
Onde, nem mesmo os lugares insondáveis,
Tem em seus tesouros, o necessário para entender você.
Poema n.3.060/ n.31 de 2024.