NÃO ME PERGUNTE PELO INVERNO
Eu nunca imaginei que eu fosse me sentir tão perdido.
Não existe nada mais cruel que se repetir, ter que se refazer
Novamente, parece que a gente sai de um inverno e entra em outro, procurando saber o que fizemos, porquê retornemos a não encontrar resposta agradável.
Toda luz no final de túnel é um novo trem desgonvernado nos levando pra lugar nenhum.
Infinita West railway.
Eu não acredito que humanidade seja isso,
busco auxilio na ajuda pra evoluir, tentar ser maior que era no passado.
Me respeitar e amar Deus a cima dos murros que construi, olhar de verdade quem paira ao meu lado, vidas tão necessárias de se escutar.
Vê quem ainda se acha invisível,
enxergar além das suas cicatrizes.
Enfrentar os nossos próprios labirintos,
sabendo que algo melhor te espera na esquina.
Dentro de ti nem existo, sou um nado afora da sua mente oceano.
SOU CORPO, SUA MEMORIA, ISSO QUE VOCE CHAMA DE HISTÓRIA.
Pontos que vieram antes, grafia torta que se importa com sua resistência,
Quanto mais você os ignora mais eles te veem, me veem, se veem.
Não os julgue por procurar na folha o que eles tão bem evitam na queda. Sabe?
Eu não abandonei ninguém, as pessoas é que demoram a aprender que continuo aqui em volta.
Às vezes é só na hora da morte que ele aparece. Mas você é especial. Você me lê. Me pergunta sobre o que quero esquecer.