Inerte na parede do tempo
Os olhos em preto e branco,
Um dia coloriram
As manhãs, agora mortas em tuas mãos.
Hoje um traço de tua pele,
Perdeu-se nos labirintos
Onde a saudade, chega religiosamente
em cada crepúsculo...
E o teu lume sorriso,
não doura mais
As minhas tardes de arrebol.
E no meu despertar?!
Ah, esta indelével vontade...
De fugir com os pássaros.
( RETRATOS: Fábio Ribeiro)
Domingo, 30/04/23, at home)
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