Eu...
Não devia começar um poema assim...
porque em mim só existe você
e você é o meu caminho de paz,
a paz dos silêncios do mundo,
a paz dos silêncios de tudo
que nos afasta de nós mesmos
e nos aproxima do nosso coração.
Nossos processos migratórios
para dentro de nós mesmos
na busca de organizar o caos,
conhecer o que ainda nos é desconhecido,
reencontrar o que -
por bilhões e bilhões de anos -
se manteve escondido,
em cântaros secretos
e bem guardados no relicário do coração,
nos ensinaram que não sabemos mais
viver um sem o outro...
Por isso, agora é assim:
eu pra você,
e você pra mim!
Poema e foto: