Somos livres
Toda vez que um sino ouvia
No seu forte badalar
seu som disposto me vinha
Sarcástico e me dizia
Que um anjo foi se casar.
Me calava ante a penumbra
Nas sombras de minha alma
Que triste não se acostuma
Ao ver te sumir como plumas
Atrás de véu e grinaldas.
E para piorar
A minha situação
Sabiai que irias deitar
Com um outro rapaz
Mas.. comigo não.
Eu que te dei o respeito
Meu amor aprisionei
Por força até aceito
Por não ter voltado a tempo
E voltando, não te encontrei.
Mas hoje se o sino bate
Não estou a me importar
Pois livre fui encontrar te
E porque livre também me ache
sou livre para te amar.
Ladislau Floriano