SOMOS POESIA VIVA
O vento sussurra segredos de amor e saudade,
As estrelas testemunham nossa cumplicidade,
E na doçura do toque, a ternura se revela,
Somos poesia viva, entrelaçada na tela.
Mas há um eco de tristeza nas entrelinhas,
Uma sombra que se esconde sob as estrelas divinas,
Pois sabemos que o tempo é um ladrão silencioso,
Roubando momentos preciosos, deixando-nos ansiosos.
A dualidade entre o céu e a terra se desenha,
Como fios de prata que tecem nossa teia,
No alto, a imensidão celeste, o infinito,
Na terra, nossos passos, o efêmero e o finito.
E assim, dançamos nesse equilíbrio delicado,
Entre o eterno e o transitório, lado a lado,
Como anjos terrenos, buscando a eternidade,
Na cadência das estrelas, na nossa própria verdade.