O ressaltar de Alberto
Abençoado por Afrodite e Eros, do pecado ao correto
Mas de quem são os olhos malditos que me julgam?
Do frustrado desamado que procura essa presença em bordel?
Do tempo concedido a cronos eu aproveito de meu jeito
Uma alma livre que expressa a vida
De dia compõe poesia
De noite mostra que não se faz apenas por rima
Além de melancolia, deve haver euforia
Respirar fundo e ir pra pista
Afinal de onde vem as inspirações de minhas linhas?
Preciso me arriscar aos contos dessas trilhas
Com aquele toque que só um bardo sabe fazer
Satisfazer com o toque suave aquela tela branca
E usá-lo também o tom bruto feito tapa para conscientizar
Poesia é feita com papel, corpo e alma
Assim como cortejar, mas com linguagens diferentes
Aproveitar esse pouco tempo de vida
E dizer com aquele piscar em meio a resenha
Não sou alinhado só de Apolo
Tenho a virtude de Zeus, e todos os outros
Apenas mais uma de minhas cultuações
Escondidas em estados e situações
Sou todos eles quando puder
Mas serei sempre o mesmo que abusa do corpo, alma e mente