FANTASIÂNSIAS - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros
FANTASIÂNSIAS - Luiz Poeta - Luiz Gilberto de Barros - 2007
Tudo que tu pensas deve ser sonhado,
Para que tu vivas teu melhor momento
E cada momento seja abençoado,
Como um ser alado no teu pensamento.
Tudo que tu digas deve ser pensado;
Para que o sublime amor não distribua
Tua emoção a quem, de olhar fardado,
Só te deixa ver a solidão da rua.
Tudo que tu sonhas, deve ter na essência,
O amor que sentes pela tua vida,
E que cada dor de cada triste ausência
Tenha, com frequência, a essência mais sentida
Tudo que tu sintas, deve ser doado
A todos aqueles que sejam crianças
E que compreendam teu olhar pousado
Como um passarinho... em límpidas lembranças.
Tudo que tu voes deve ter o encanto
De cada silêncio que te emocione
E quando chorares que até teu pranto
Dentro do teu riso leve... estacione...
Tudo que chorares deve ser sublime
Como um devaneio... e que o teu amor
Seja como um verso livre, que não rime
Tua fantasia com a tua dor.
Tudo que sorrires ou fantasiares
Seja tão bonito... que a emoção
Ponha nos teus olhos todos os olhares
Fitando os luares do teu coração.
Assim, quando o teu ser, inevitavelmente,
Tornar-se um passarinho livre e... voar,
O amor há de fluir... sublime... levemente
E derradeiramente te fazer... sonhar.
Às 9 h e 15 min do dia 7 de março de 2007 do Rio de Janeiro. Registrado e Publicado no Recanto das Letras.
Na indelével ocasião, para a inconfundível Arte da minha amiga-irmã Denise Moura - Arte desta publicação atual de Luiz Gilberto e Barros - Luiz Poeta.