Ecos Do Tempo
Na jornada do tempo, eu te espero;
Na dança das horas, eu te venero.
Não preciso dormir até o fim
Para te encontrar no jardim.
Conduzirei um tempo de amar,
Como brisa suave a te acariciar.
Desvencilharemos do que nos prende
No instante em que a alma se estende.
Descobriremos, num último suspiro,
Um tempo que cicatriza o que é ferido,
Recuperaremos cada pedaço de nós
Em um abraço que cura e traz repouso.
Prometo, amor, te querer sem medida,
Até que o mundo não faça mais sentido.
E se um dia nos perdermos na estrada,
Certamente nos reencontraremos na alvorada.
Neste tempo de delicadeza,
Onde não há mágoa, nem tristeza,
Seguiremos unidos, em doce leveza,
Caminhando juntos na mesma certeza.