CROCHÊ DE VIDA E POESIA
Olha quem tá aí! Senta aqui ao meu lado,
Sei o quanto gostas de fazer um crochê,
Seja bem vinda, minha amiga querida;
E, então? Que tal crochetarmos um pouco,
Sobre alguns pontos tão delicados da vida?
…
A vida, às vezes, é repleta de pontos altos,
Noutras vezes, de pontos baixíssimos duplos,
E a fé é ponto alto a cada nascer desses dias;
Olha o lindo ponto ao qual chegamos…
Nós aqui estamos para um crochê de poesia.
Sim, às vezes, a vida tem os pontos baixos,
Pontos, nos quais é preciso muita firmeza,
Apesar de tudo e da lágrima que se debulha;
É a hora de lembrar do ponto correntinha,
Que nos dá segurança no movimento d’ agulha.
…
Ah! A vida também tem preciosos momentos,
Onde é mais prudente o ponto baixíssimo,
Pois, são momentos só nossos, tão prediletos;
E, portanto, para nossa segurança, sejamos
Assim, como os pontos baixíssimos, discretos.
São tão mágicos e vários os pontos da vida,
Como o leque de emoções do ponto fantasia,
De formas variadas e de diferentes texturas;
Alterne, crie e brinque muito com esse ponto,
Pois, amiga, para sempre esta vida não dura.
…
Ainda é cedo! Já vai? Poxa! Mas, que pressa!
E, vê se volta logo! A sua visita é boa a beça,
Não imaginas o quanto tua visita me contagia;
Ela é simplesmente o ápice! O ponto mais nobre
Neste, tão nosso, crochê de vida e poesia.