O Susurro Melancólico da Memória
Na solidão das noites frias e mansas,
A saudade me invade, tão densa e densa.
Lembranças, como sombras, dançam no ar,
Recordações que insistem em me torturar.
O eco dos risos já desaparecidos,
Ecoa na alma, deixando-me perdido.
A ausência cruel deixa um vazio profundo,
Como um mar revolto, sem rumo, sem mundo.
Saudades que queimam, como brasas ardentes,
De um passado distante, de momentos envolventes.
As lágrimas rolam, silenciosas e frias,
Enquanto a saudade devora minhas alegrias.
No silêncio da noite, na escuridão do dia,
A saudade é uma sombra que nunca se esvazia.
E mesmo que o tempo passe e a vida siga em frente,
A saudade persiste, eterna e latente.