Você
No doravante tocar das medidas que me cabem… as quais muitas vezes são imensuráveis.
No semear das palavras não ditas, ditas… Ou por dizer.
Deleito-me no meu olhar universalizado;
abrangendo todos os átomos a mercê da continuidade do ser.
Perco-me… procuro-me… acho-me…
Sinto o sentido de tudo que me cabe a imersão
No sentido em busca da ilusão do que é viver perdida em tudo que me lembra você.
No doravante das palavras ditas;
Dos sentimentos sentidos;
Perdidos... achados…
Do prazer de ter o deleite de me perder em você.
Você que sou eu em mim, em frente ao espelho, na parede que fica defronte a um jardim;
Da espada de São Jorge que me protege do olhar do enfermo;
Do chamego dos meus abraços e dos teus beijos...
No doravante das palavras não ditas ou ditas por dizer, eu sei quem sou;
e, eu, sou você.