Eco do Destino
Pelos recantos sombrios, onde a mentira desfila,
Uma mulher, envolta em sua vã beleza,
Destila o veneno que destrói e humilha,
Nas tramas urdidas por sua destreza.
Seus lábios rubros sussurram fábulas fatais,
Enquanto corações em desespero se desfazem,
Irresponsável, tece teias de ais,
Ignorando o karma que em silêncio a abraça e aprazem.
Mas a vida é tecida com fios de justiça,
E ela colherá os frutos de sua própria colheita,
Na queda, a vaidade se desfaz em cinzas e prejuízos,
E a lição se revela como uma sutil receita.
Mulher, destruidora de laços e sentimentos,
Encontrará na roda-viva dos dias,
O karma que não mente nem julga,
E a lição que permeia todas as tramas vazias.