Simples imortais
Dois corações entrelaçados, em dança eterna
Amor sem fim, sem partida, sem dor que se governa
Nascem nas estrelas, morrem na alvorada
E renascem mil vezes, em cada aurora.
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São como rios que fluem no tempo
Navegando juntos, sem medo, sem tormento
A morte não ousa tocar sua essência pura
Pois são simples imortais, como a própria ternura.
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São o vento suave que afaga a pele
O calor do sol que faz a alma florescer
Orquídeas desabrochando a cada mudança de estação
Em seu jardim escondido, cheio de paixão.
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São como estrelas que dançam na noite sem destino
Amor que resplandece, nunca temendo o fim
Na imensidão dos dias e das noites que se entrelaçam,
São um, na eternidade, onde seus sonhos se abraçam.
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[dedicado para a minha amiga, parceira, confidente, protetora e companheira de longa jornada]
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MMXXIV