INSUCESSO NO AMOR
As minhas letras desordenadas,
Palavras e orações certificadas,
Frases de convicções extrapoladas,
Passaram-se nos tempos as ilusões.
Contigo não obtive nenhuma ventura,
E minha voz não vibrou no feliz-amor,
Fugiu na obscuridade minha ternura,
Desenganado na blandícia de censuras.
Talvez, como um exame caótico,
Proferir e não articulei sem pensar,
Doces elevações de meigas juras,
Publicando em teus olhos te amar.
A tua supremacia me fez ignóbil,
Sem artes de não mais pronunciar,
O cupido estampido improferível,
Bocejando atos sem poder acariciar.
Na catafasia dos sentimentos rasgados,
Dentre muitas listras de tuas injúrias,
Banhando a minha razão expectorada,
Desprotegido, insano e muito apaixonado.
Não sou ínfimo como tu pensas,
Não sou desprezível como tu dizes,
Esbravejo nesta pior hora daqui escapar,
Expandindo minha alma par`outro lugar,
Não pertences ao meu grande universo,
E tão pouco o meu monossílabo corpo,
Não sofrerei nestas quadras de meus versos,
De um amor cheio de insucesso e perverso.
Outros jardins me esperam com flores,
Nas enseadas das auroras para bradar,
A chegada do rei do amor em clamores,
Olvidando a negreja daquele desafeto pra festejar.
(D.R.A)
As minhas letras desordenadas,
Palavras e orações certificadas,
Frases de convicções extrapoladas,
Passaram-se nos tempos as ilusões.
Contigo não obtive nenhuma ventura,
E minha voz não vibrou no feliz-amor,
Fugiu na obscuridade minha ternura,
Desenganado na blandícia de censuras.
Talvez, como um exame caótico,
Proferir e não articulei sem pensar,
Doces elevações de meigas juras,
Publicando em teus olhos te amar.
A tua supremacia me fez ignóbil,
Sem artes de não mais pronunciar,
O cupido estampido improferível,
Bocejando atos sem poder acariciar.
Na catafasia dos sentimentos rasgados,
Dentre muitas listras de tuas injúrias,
Banhando a minha razão expectorada,
Desprotegido, insano e muito apaixonado.
Não sou ínfimo como tu pensas,
Não sou desprezível como tu dizes,
Esbravejo nesta pior hora daqui escapar,
Expandindo minha alma par`outro lugar,
Não pertences ao meu grande universo,
E tão pouco o meu monossílabo corpo,
Não sofrerei nestas quadras de meus versos,
De um amor cheio de insucesso e perverso.
Outros jardins me esperam com flores,
Nas enseadas das auroras para bradar,
A chegada do rei do amor em clamores,
Olvidando a negreja daquele desafeto pra festejar.
(D.R.A)