Para aquela que mal foi amada
No fim eu ainda amo a ti
Te dediquei bem mais que rosas
Te compus em meu jardim
Ausente de todo meu dom de prosa
Mas confesso, ti não curou meu coração
Mas o fez pulsar novamente
Eu gostaria de não ser eu e sim quem você quisesse
Mas infelizmente sou esse borrão
Não me sinto a vontade para lembrar
Nem sequer para entrosar na roda de amigos
São tantos fardos para superar
Até mesmo os mais antigos
Que me restou poucos versos
Para abandonar junto a outro amor perdido
São sempre os mesmos versos