Nunca te desejarei de mim escrava

Embora do carinho nunca me farto

Achei a mulher que eu procurava

No meu coração e no meu quarto

 

Não há nada em nós indiferente

Somos despidos, és para mim nua

E o som do amor soa urgente

Digo-te: “sou teu”, tu dizes: “sou tua”

 

Tudo que fazemos não são gestos vãos

Temos sonhos, angústias e receios

No simples entrelaçar de nossas mãos

Na simples carícia em teus seios

 

E aqui protegida em meus braços

Vieste me provar outra vez

Seguiremos sempre os mesmos passos

Evitando entre nós qualquer “talvez”

 

Abrimos um ao outro os nossos sentidos

Em ti uma eterna surpresa para mim

Nos meus poemas tantas vezes relidos

Nos mesclamos até os corpos terem fim

 

Aqui me tens sincero e tu a mim sincera

Soubemos com maestria dar adeus à solidão

Porque em nossa angustiosa espera

Decidimos que viraria fato o amor e a paixão

 

* Para o amor da minha vida,GISELI,minha querida! *

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 15/03/2024
Reeditado em 15/03/2024
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