Amor

Caminhava na estrada da solidão

A minha frente só havia mais e mais devastação.

Ao fechar meus olhos nada havia senão um grande confusão.

Confesso, fugi e corri.

O medo impregnou minha mente.

O peito doeu e pensei morrer.

Era medo, a dor angustiante que faz você se perder.

Perdida me encontrava, no poço de amarguras e desilusões.

Com as marcas do pecado que eu não escolhi ter.

Você pulou.

Pulou no abismo.

Por mim você se sujou.

No solo amaldiçoado brotou uma semente.

E o que germinou foi o amor.

O amor que curou e restaurou aquilo que nem foi ele que causou.

Naralmeida
Enviado por Naralmeida em 14/03/2024
Código do texto: T8019899
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