Amor
Caminhava na estrada da solidão
A minha frente só havia mais e mais devastação.
Ao fechar meus olhos nada havia senão um grande confusão.
Confesso, fugi e corri.
O medo impregnou minha mente.
O peito doeu e pensei morrer.
Era medo, a dor angustiante que faz você se perder.
Perdida me encontrava, no poço de amarguras e desilusões.
Com as marcas do pecado que eu não escolhi ter.
Você pulou.
Pulou no abismo.
Por mim você se sujou.
No solo amaldiçoado brotou uma semente.
E o que germinou foi o amor.
O amor que curou e restaurou aquilo que nem foi ele que causou.