EM TI, HÁ METAFÍSICA
E que se aumente os anseios,
Mesmo sendo o oposto do meu coração!
As nuances entre nossos olhares,
Quanto a linguagem élfica, que somente eu sei,
Mas que você nunca poderá entender.
Entretanto, emanas ares límpidos,
Num só querer que tu expressas,
O contemplar que meu ser se interessa,
Quando vejo-te andando para alguma direção.
Uma moldura do tempo!
A mais linda das inspirações que me convenço,
Ser extraída de livros e poesias, também de canções,
Onde os segredos não são definitivos, uma vez que,
Preserva tua alma, tua calma, e todas as tuas perfeições.
Tua imagem é uma miragem,
Totalmente inarredável, que há!
Adentrando internamente meu subconsciente,
Conectando-se ao lirismo dos versos a narrar.
Assim, encontrando em teu corpo,
O meu templo de um jeito inesperado,
No qual não posso ter, mas sonhar,
Que um dia permitas que eu,
Pegue-te fortemente em meus braços,
Debruçando-te sobre quaisquer móvel à vista,
Somente para tê-la numa aspiração expressiva.
Este amor tão inóspito e proibido,
“Cuyo momento es cuando me quieres, como yo te necesito”,
Deixando-me alimentar-me de ti, não sendo uma como última vez,
Mas por infinitas noites, enquanto a lua despontar nos céus.
Encantar-me-ia segurar seu rosto entre minhas mãos,
E inclinar-me para que meus lábios te adorassem!
Sentindo, de fato, tua respiração ofegante,
Enquanto seus dedos iam deslizando sobre meu peito,
Prontamente para fazer-me ouvir-te sussurrar e,
Inebriando-me ao ponto de eu estar completamente atraído,
Por cada pedaço de quem tu és, em metafísica,
No recanto insano e incerto, pois já transcenderiamos,
O despertar do é considerável de nossos desencontros.
Poema n.3.055/ n.26 de 2024.
AO DIA NACIONAL DA POESIA