Quando
O amor entre a gente era tudo
De repente virou nada
Triste se fez o homem de fé
Usou a ira, como escudo, colada.
E já que o amor tinha virado nada
Despertara-se a alva aurora
Maltratada no lar e na rua a toda hora
A mulher exonerou-se e foi embora.
A poesia se fez presente a causa
E enciumada ao espelho resistiu
Olhando a deusa da foto amarelada
Ao amado Deus da verdade se uniu.
O medo persistiu um tanto quanto acuado
Depois desceu a colina em pranto
De repente a dor era a voz
Dos que viviam pelas ruinas do acalanto.
Os sinos anunciaram anjos distantes
Prevendo a luz da paz verdejante
O amor se viu presente, veemente
A cativar homens, seres divinos errantes.