ASAS DE MINHA ALMA

Indubitavelmente que teu perfume de floral,

São sintomas de amor dos quais eu queria,

Sentir a cada passo meu dado, e tocaria,

Nos seus momentos de máxima pureza que tens.

Ativando uma fagulha de sentimentos,

Que seja a eternidade que se apressa,

Para nos dar as novidades do paraíso,

Dos quais sou aquele que sempre se entrega.

Nem amanheceu, e eu já me entorpeci de ti!

Desejando os minutos, estar perto de teus olhos,

E dentro, do essencial com que teu coração conserva,

Numa infinita e imaculada força que teu nome traz.

Que tenhas em mim, a doçura dos lábios,

O vento suave das asas de minha alma,

Quando abrigo nelas as tuas suntuosas lágrimas,

Vertentes dos templos antigos, cuja vontade é-me fatal,

Quanto ao seu amor que necessito, e a transbordante água,

No qual o meu próprio corpo guarda, somente para dar-te a boca.

E na cama, quando estás com uma súbita sede, e em meu peito,

Adormecesses, num instante que eu, desfalecido, morria.

Vejo-te, mesmo despertado,

O quão imponente és sentada,

Ao cruzar-te as pernas e,

Com tuas mãos, teus cabelos,

Ia-te enrolando de leve em dosagem.

Você é o que é! Eu sou o que sou!

O que quer que eu mude?

Em nada, desejo que desveles em teu rosto,

Sob circunstâncias nenhuma, em tua beleza,

Na intenção de estares como estás agora.

São essas palavras dos quais,

Poderias deleitar-se em meio aos lençóis,

Quando chega o anoitecer brevemente,

E com eles, a linguagem sonora,

Do silêncio da música interior,

Visto que isso, também me devora,

Contudo, se perco-me pela insanidade,

Encontro-me com juízo de tua complacência.

Poema n.3.047/ n.18 de 2024.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 24/02/2024
Código do texto: T8006046
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