O bosque

Ôh tu, flor deste jardim tão desguarnecido.

O pobre jardineiro esqueceu-se de rega-las ontem, anteontem.

E agora, lamenta a perda dos teus beija-flores.

Enquanto cabisbaixo permanece, sentado, debaixo de um sol que cozinha aos seus miolos.

Pássaros estão a cerca-lo.

E a "mangueira", continua a despejar água corrente.

Por vezes, negros eram os pássaros.

Por horas, seus olhares se tornaram-iam vagos.

E sentado, permanecia, indesejado.

Mesmo com um amplo terreno.

Deixava ao próprio jardim morrer.

Lamentando, o lamentável.

Esquecendo de perceber, que a administração das causas se dá, com a recorrente inspiração, aquilo que o falta neste momento.

E nada mais, poderia o fazer cultivar flores tão belas como de costume.

Chanceler crivo

Chanceler crivo
Enviado por Chanceler crivo em 23/02/2024
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