Madrugada de saudade

Nas madrugadas frias, a saudade se insinua,

Um eco suave, um suspiro na lua.

Memórias dançam, num doce lamento,

De um tempo distante, de um amor que não invento.

No peito aperta, o vazio se faz forte,

Lembranças queridas, como pérolas na sorte.

Entre suspiros perdidos, ecoa a melodia,

Da saudade que persiste, na alma vazia.

No silêncio da noite, ecoam os suspiros,

Dos momentos vividos, dos sonhos tão miúdos.

A saudade esculpe, na alma sua marca,

Como um rio que flui, na eterna busca.

E assim, entre lembranças, a saudade nos guia,

Pelos caminhos tortos da nostalgia.

Mas no coração, há sempre um abrigo,

Onde a saudade encontra consolo, num eterno amigo.

Williamm
Enviado por Williamm em 22/02/2024
Código do texto: T8004673
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