Madrugada de saudade
Nas madrugadas frias, a saudade se insinua,
Um eco suave, um suspiro na lua.
Memórias dançam, num doce lamento,
De um tempo distante, de um amor que não invento.
No peito aperta, o vazio se faz forte,
Lembranças queridas, como pérolas na sorte.
Entre suspiros perdidos, ecoa a melodia,
Da saudade que persiste, na alma vazia.
No silêncio da noite, ecoam os suspiros,
Dos momentos vividos, dos sonhos tão miúdos.
A saudade esculpe, na alma sua marca,
Como um rio que flui, na eterna busca.
E assim, entre lembranças, a saudade nos guia,
Pelos caminhos tortos da nostalgia.
Mas no coração, há sempre um abrigo,
Onde a saudade encontra consolo, num eterno amigo.