DILUÍDA
Presos, os dedos, em tuas fugas
A saliva perpetua o contínuo do vício
Ávida e lasciva
A sede é “manhosa”
Quer é a tua fluidez e escapismo
Náusea gostosa!
Destorcidos os sentidos
Êxito de teus êxodos
Confirmo em apuros, mas também em regozijo
Tens o beijo com aquela assinatura de “adeus”
O amor como um lamentável “até breve”
Eu, este eterno quase
Escorrendo na torrente dos despejos.