DILUÍDA

Presos, os dedos, em tuas fugas

A saliva perpetua o contínuo do vício

Ávida e lasciva

A sede é “manhosa”

Quer é a tua fluidez e escapismo

Náusea gostosa!

Destorcidos os sentidos

Êxito de teus êxodos

Confirmo em apuros, mas também em regozijo

Tens o beijo com aquela assinatura de “adeus”

O amor como um lamentável “até breve”

Eu, este eterno quase

Escorrendo na torrente dos despejos.

Maria Mariane
Enviado por Maria Mariane em 20/02/2024
Código do texto: T8003057
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