Condenação
A Despedida doeu em mim,
Deixou vazios que gritam,
No silêncio, busco reinvenção,
Atônito, exploro devaneios,
Que transformaram meus sonhos.
Com o grito do silêncio, tento te esquecer,
Pele, calor, lábios, tudo se acabou,
Travo amargo, foi o que restou,
O luto em mim se instalou.
Despedir foi doloroso, mas,
A minha porta ficou entreaberta,
Silencioso e ansioso, na dor me calei,
Esperando você, meu amor.
Ah! Quisera ter poderes,
Para ao coração ordenar,
Alto, retumbante, eu bradaria,
E desde aquele maldito dia,
ao esquecimento a condenaria.