Amor em sua própria amargura

Em um mar de espinhos, floresce o amor,

Em meio à dor, surge um clamor.

Um sentimento puro, mas envenenado,

Por um passado que não foi superado.

As lembranças pesam como pedras no peito,

E a cada sorriso, um fantasma desperto.

O amor se tinge de tons amargos,

E os sonhos se transformam em pesadelos.

Os olhos que antes brilhavam de alegria,

Agora carregam a marca da melancolia.

As palavras que antes eram doces canções,

Agora são apenas sussurros de desilusões.

O toque que antes era suave e terno,

Agora causa arrepios e tormento.

O amor que antes era um refúgio,

Agora é um campo de batalha, um conflito.

Mas mesmo na escuridão da amargura,

Ainda existe uma pequena chama, pura.

Uma esperança que teima em persistir,

De que um dia o amor possa florescer.

É preciso ter força para seguir em frente,

E curar as feridas que o tempo não consente.

Acreditar que a felicidade é possível,

E que o amor verdadeiro é invencível.

Lutar contra os fantasmas do passado,

E construir um futuro novo, abençoado.

Com amor e perseverança, superar a dor,

E encontrar a felicidade, mesmo que seja com sabor.

O amor em sua própria amargura,

É uma flor que luta para encontrar a cura.

É um pássaro ferido que tenta voar,

E um sonho que se recusa a se apagar.

Com o tempo e a força da superação,

O amor pode se libertar da amargura e da condenação.

E florescer novamente, mais forte e mais belo,

Em um jardim de felicidade, puro e elo.

Jorge Guima
Enviado por Jorge Guima em 14/02/2024
Código do texto: T7999115
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